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A aposta na continuidade, assumida por António Costa ao revelar o XXII Governo Constitucional, coloca o terceiro primeiro-ministro socialista a iniciar uma legislatura após liderar o Executivo nos quatro anos anteriores quase ao nível de estabilidade de elenco ministerial demonstrado por Cavaco Silva, até hoje o único presidente do PSD a conseguir fazer o mesmo. Em 1991, ao apresentar o XII Governo Constitucional, depois de quatro anos de governação com a inédita maioria absoluta de um só partido, Cavaco Silva manteve o núcleo duro, trocando apenas Miguel Beleza por Braga de Macedo nas Finanças, Manuel Pereira por Dias Loureiro (então ministro dos Assuntos Parlamentares) na Administração Interna, e Roberto Carneiro por Diamantino Durão na Educação. O terceiro “novato” foi Azevedo Soares, à frente do então criado Ministério do Mar, tendo Couto dos Santos continuado ministro-adjunto, mas tutelando os Assuntos Parlamentares. António Costa também só deixa três ministros de fora, acabando com as relações familiares no Conselho de Ministros com a saída de Vieira da Silva e Ana Paula Vitorino, mantendo a filha do primeiro (Mariana Vieira da Silva) e o marido da segunda (Eduardo Cabrita).
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