
Segundo os valores no final da sessão em Wall Street, o Dow Jones baixou 90,55 pontos, até 36.398,08, enquanto o indicador S&P 500 perdeu 0,30% ou 14,33 unidades, até 4.778,73.
Também o índice composto Nasdaq, que engloba as tecnológicas mais importantes, caiu 0,16% ou 24,65 unidades, situando-se em 15.741,56.
A bolsa nova-iorquina teve um dia globalmente positivo, mas perdeu fulgor nas últimas horas do dia, afastando-se dos máximos históricos que marcaram na quarta-feira o Dow Jones e o S&P 500.
Em função de uma decisão pouco habitual da bolsa de Nova Iorque, o mercado bolsita irá funcionar na sexta-feira, 31 de dezembro, apesar de no sábado celebrar-se o dia de Ano Novo.
Normalmente, quando um feriado calha durante o fim de semana, Wall Street costuma fechar na sexta-feira anterior ou na segunda-feira seguinte, a menos que "existam condições de negócio inusuais, como o final de um período contabilístico mensal ou anual".
Os operadores de Wall Street também não agendaram um dia de folga para a primeira segunda-feira de 202, pelo que uma sessão bolsista decorrerá normalmente nesse dia, de acordo com meios especializados.
A maioria dos setores fechou hoje o dia com perdas, liderados pelo tecnológico (-0,68%), energético (-0,68%) e industrial (-0,39%).
Em terreno positivo ficaram as empresas imobiliárias (0,36%) e de serviços públicos (0,34%), entre outras.
Entre as 30 cotadas do Dow Jones, destacaram-se os recuos da Procter & Gamble (-0,85%), da Microsoft (-0,77%), da Nike (-0,76%) e da Apple (-0,66%).
As mais favorecidas foram a Walt Disney (0,70%), a Johnson & Johnson (0,50%) e a IBM (0,44%).
Fora desse conjunto, a Biogen caiu 7% após o gigante coreano Samsung desmentir as especulações sobre a sua possível compra, que fizeram a sua cotação disparar 9,5% na quarta-feira.
A farmacêutica Teva desceu 6%, após ser declarada culpada por um tribunal de Nova Iorque de contribuir para a crise dos opioides nos EUA.
Nos outros mercados, o petróleo do Texas subiu para 76,99 dólares e, no encerramento de Wall Street, o ouro ascendia a 1.816,30 dólares por onça, o rendimento dos Títulos do Tesouro a 10 anos caía 1,501%, enquanto o dólar ganhava terreno ao euro, com um câmbio de 1,1325.
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