As autoridades brasileiras procuram investidores interessados ??em concessões rodoviárias, com projetos previstos de 15 mil milhões de dólares (14 mil milhões de euros), transmissão elétrica (8,2 mil milhões de dólares ou 7,6 mil milhões de euros) e saneamento básico (5 mil milhões de dólares ou 4,6 mil milhões de euros).

O país também pretende atrair investimentos em portos (1,8 mil milhões de dólares ou 1,6 mil milhões de euros) e gestão de resíduos (500 milhões de dólares ou 467,7 milhões de euros).

Os investimentos serão feitos por meio de concessões com duração de até 30 anos e parcerias público-privadas, conforme o programa apresentado a diplomatas em Brasília.

Para concretizar este programa, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, pediu aos embaixadores presentes no evento que "ajudassem a divulgar" a notícia junto das empresas e fundos de investimento dos respetivos países.

"O objetivo é despertar cada nação, empresa internacional e fundo de investimento sobre todas as oportunidades de investimento no Brasil e convidá-los a participar", declarou Costa.

O ministro brasileiro apontou ainda a existência de projetos governamentais que procuram acelerar a chegada de empresas estrangeiras, como a criação de um fundo verde para financiar projetos sustentáveis ??e a regulação de um mercado de carbono no Brasil.

O vice-presidente do país, Geraldo Alckmin, destacou, por sua vez, que o câmbio está estável, que os juros estão caindo e que o Senado pretende votar em outubro uma reforma tributária que unifique vários impostos.

"E o mais importante: democracia. A democracia traz investimento, segurança jurídica, regras estáveis", acrescentou Alckmin.

O apelo às empresas estrangeiras insere-se no âmbito do recém-lançado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com o qual o Governo do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, pretende investir 1,7 biliões de reais (cerca de 328 mil milhões de euros) nos próximos anos.

Desse montante total, o Governo espera que 612 mil milhões de reais (118 milhões de euros) venham do setor privado, 371 mil milhões de reais (71,6 milhões de euros) do orçamento do Estado, outros 343 mil milhões de reais (66,2 milhões de euros) de empresas estatais e 362 mil de reais (69,8 milhões de euros) em créditos públicos.

 

CYR // MLL

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