A negociação foi fechada com a empresa brasileira Petromais Global Exploration and Production, que desembolsou 60 milhões de dólares (50,7 milhões de euros) na assinatura do contrato.

Os outros 240 milhões de dólares (203 milhões de euros) serão pagos quando as autoridades reguladoras aprovarem o negócio.

O polo petrolífero, oferecido pela estatal brasileira em junho do ano passado, está localizado no estado de Alagoas e inclui sete concessões para explorar e produzir petróleo e gás natural: Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Paru, Pilar e São Miguel dos Campos, sendo Parú o único campo localizado em águas rasas - os restantes são terrestres - com uma profundidade de 24 metros.

O bloco inclui uma unidade de processamento de gás responsável por 100% do tratamento de gás de todo o polo e pela geração de gás natural liquefeito, cuja capacidade de processamento é de dois milhões de metros cúbicos por dia.

Segundo a Petrobras, a produção média do polo de janeiro a maio de 2021 foi de 1.900 barris de petróleo por dia e 602 mil metros cúbicos de gás diários.

A venda destes ativos faz parte do ambicioso plano de desinvestimento da Petrobras com o objetivo de reduzir o endividamento, melhorar seu perfil financeiro e focar a atuação nos ativos mais rentáveis, principalmente os de exploração de hidrocarbonetos em águas muito profundas.

Com a estratégia, a empresa busca concentrar seus recursos nos campos que possui nas águas profundas no oceano Atlântico, onde estão os gigantescas reservas de hidrocarbonetos que podem colocar o país entre os maiores exportadores de petróleo do mundo.

De acordo com seu plano de cinco anos, a Petrobras pretende aumentar sua produção de petróleo e gás natural no Brasil para 2,9 milhões de barris em 2021, 3,1 milhões em 2022, 3,3 milhões em 2023 e 3,5 milhões em 2024.

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