De acordo com o documento, apesar dos lucros gerados por aquele banco - que foi liderado durante vários anos, até à resolução, pelo português ex-Banif -, os acionistas decidiram "não distribuir dividendos para o horizonte 2018-2022", para "potenciar a sua atividade", conforme "posição prudente e tendo em vista o reforço dos capitais próprios do banco".

"Uma palavra de especial apreço aos nossos acionistas pela decisão de não distribuição de dividendos durante o presente mandato, o que permitiu um aumento de 42% nos capitais próprios, passando de 1,7 milhões de contos [15,3 milhões de euros] em 2016 para 2,5 milhões de contos [22,5 milhões de euros] em 2019, com consequente impacto no rácio Tier I, o qual situou-se nos 15,4%", lê-se na mensagem do conselho de administração, sobre as contas de 2019.