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O Alto Comissariado as Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) considera que a violência e a crise humanitária deverão persistir e até aumentar no norte de Moçambique, sem sinais de inversão do cenário, lê-se num sumário.
A província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, é há três anos alvo de ataques por grupos armados, alguns reivindicados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico.
"Três anos desde o primeiro ataque há poucos sinais de mudança na tendência de violência e fuga da população", refere o ACNUR, apontando que "a necessidade de hospedar deslocados internos persistirá e aumentará, num contexto de escassez de recursos" na região onde está a nascer o maior investimento privado de África, para extração de gás natural.