
"Atravessaram os postos de travessia 136.848 viajantes de diversas nacionalidades contra 109.693 em abril", anunciou o porta-voz do Senami, Celestino Matsinhe, citado hoje pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Os números significam mais do dobro do movimento registado em igual período de 2020, altura em que foi declarada a pandemia e em que se colocaram em marcha diversas restrições à movimentação de pessoas e bens.
O posto de travessia de Ressano Garcia, a 100 quilómetros de Maputo, na fronteira com a África do Sul, continua a ser o que regista maior fluxo migratório, com 75.681 viajantes em maio, seguido pelo Aeroporto Internacional de Maputo com 12.205.
No mesmo período, foram indeferidos nos postos de travessia nacionais 118 pedidos de visto de fronteira, pelo facto de os requerentes não terem apresentado um endereço de hospedagem válido.
Moçambique tem um total acumulado de 837 mortes e 70.965 casos de covid-19, 98% dos quais recuperados e 12 internados.
O país tem 483 casos ativos da doença.
Maio foi o mês com o número mais baixo de casos e de mortes por covid-19 em Moçambique desde o pico de 274 óbitos e mais de 20.000 infeções em fevereiro.
Apesar de os números oficiais terem ajudado o país a entrar na última semana numa nova fase de alívio de restrições, as autoridades de saúde têm apelado ao respeito pelas medidas de prevenção face ao receio de uma terceira vaga de infeções já detetada na vizinha África do Sul.
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