"Vamos reforçar o cultivo dos valores constitucionais e libertar esta disciplina das amarras a projetos ideológicos ou de fação", anunciou Luís Montenegro, no encerramento do 42.º Congresso, na passagem mais aplaudida do seu discurso.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro anunciou sete decisões em várias áreas da governação e, na educação, destacou o aumento da "comparticipação pública por sala para garantir a universalidade do acesso ao ensino pré-escolar".
"Pretendemos expandir a oferta pública, privada e social testando mesmo novos contratos de associação no ensino pré-escolarm olhando para o interesse das crianças e não olhando para qualquer bloqueio ideológico que frustra o acesso de todos a uma oportunidade a começar no primeiro ciclo de ensino, que deve ser dos zero aos seis anos, na creche e no pré-escolar", defendeu.
Por outro lado, acrescentou, o Governo prevê "rever os programas do ensino básico e secundário incluindo nesta revisão a disciplina de cidadania".
Na área da saúde, Montenegro apresentou ainda uma medida que o próprio admitiu que "parece pequena", mas considerou que será "muito relevante para a vida de dezenas e dezenas de milhares de portugueses".
"Vamos dar a cerca de 150 mil doentes a possibilidade de receberem os seus medicamentos na sua farmácia de proximidade ao invés de terem de fazer 100, 200 ou 300 quilómetros para os ir levantar no seu hospital", afirmou.
SMA // JPS
Lusa/fim