Segundo a embaixada chinesa, a situação está agora controlada, devido ao apoio das forças de manutenção da paz das Nações Unidas, embora ainda haja tiroteios esporádicos.

O conflito ocorreu após a decisão do tribunal, em 3 de dezembro, de proibir o ex-presidente François Bozize de participar nas eleições presidenciais e legislativas, que se realizam no domingo.

Bozize, em resposta, reuniu grupos rebeldes para marchar na capital Bangui. Os grupos entraram num conflito com as forças governamentais, na área de Yaloke, em 15 de dezembro, de acordo com o comunicado da embaixada chinesa.

Oito veículos e outra propriedade pertencente a quatro mineradoras chinesas foram roubados. Nenhum cidadão chinês ficou ferido, de acordo com a embaixada. Cerca de 250 foram levados para um local seguro.

A República Centro-Africana tem abundantes recursos. A madeira, ouro e diamantes dominam as suas exportações.

A Rússia disse na terça-feira que enviou 300 instrutores militares para ajudar a treinar o exército perante a ofensiva rebelde.

O país tem sido palco de confrontos entre diferentes grupos religiosos, desde 2013, quando rebeldes predominantemente muçulmanos Seleka tomaram o poder em Bangui. A maioria das milícias cristãs resistiu, resultando em milhares de mortes e pessoas deslocadas.

JPI // ROC

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