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Os bancos cabo-verdianos que trabalham apenas com clientes não residentes, como o BIC ou o Montepio Geral, e que não pediram a transformação para licença genérica, vão ser encerrados até ao final do ano, segundo o Governo.
"Demos um prazo até finais de 2020. Quem não obtiver a licença [genérica] será encerrado", começou por explicar, em declarações à Lusa, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, garantindo tratar-se de um processo iniciado em 2018 e que não está relacionado com o processo 'Luanda Leaks', investigação jornalística que levantou dúvidas sobre o BIC Cabo Verde, detido pela empresária angolana Isabel dos Santos.
Referindo que a decisão foi tomada "muito antes" do processo 'Luanda Leaks', Olavo Correia afastou qualquer relação com a investigação jornalística conhecida este mês.