
O principal objetivo da peça foi transmitir a mensagem de que, na área da saúde, a união faz a força e que só cooperando e colaborando em equipa é que se torna possível desenvolver um trabalho íntegro e de qualidade: “Todos juntos somos muito mais válidos, se todos trabalharmos com o mesmo foco, que é o nosso utente, todos nós vamos conseguir prestar os melhores cuidados, vamos ter melhores pessoas, melhores profissionais e quem vai ficar a ganhar é sempre o utente.”
Joana Coelho acredita que o teatro como meio de comunicação e transmissão da mensagem, foi escolhido por ser uma “estratégia diferenciadora para o desenvolvimento de competências de comunicação, trabalho em equipa, no teatro são trabalhadas competências que depois também são muito importantes para a prática clínica dos profissionais.”
Esta foi uma iniciativa que teve um cariz solidário. A entrada foi gratuita para todos os que escolheram ir ver a peça, contudo, tiveram de contribuir de outra forma, doando bens alimentares. Esta campanha promovida ao longo do evento, reforça os valores de solidariedade ligados instituição: “A ideia foi conjugar muitos dos valores da Cruz Vermelha com a parte cultural. Nós, enquanto instituição de ensino superior, temos uma responsabilidade social no que diz respeito ao acesso à cultura, e o facto de ser aberto à comunidade, também é uma forma de aproximarmos a cultura às pessoas e fazermos com que conheçam a nossa escola.”
Para o próximo ano, a instituição já pensa na próxima peça, que vai incluir temáticas relacionadas com saúde mental, visando promover o bem-estar dos estudantes e a valorização de competências como a colaboração e comunicação. A ideia é que, estes eventos culturais, sejam uma ferramenta valiosa para fortalecer a formação dos futuros alunos: “Nós vamos organizando ao longo do ano letivo, ações e atividades pensadas nos estudantes, numa lógica de não só promover a saúde mental deles, mas, de usar competências para que sejam boas pessoas e que consigam colaborar e tenham estratégias de comunicação, porque esse é um fator determinante para o sucesso académico deles.”
Por fim, Joana Coelho deixou uma mensagem final reforçando que: “Se todos tiverem o foco no sítio certo, ou seja, fornecer os melhores cuidados possíveis a serem prestados aos utentes, certamente vamos ter uma saúde melhor e vamos ter profissionais de saúde muito mais satisfeitos e felizes.”
