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Quando ainda luta para se recuperar dos traumas do ciclone Idai, Silvestre Gabriel tem de fugir outra vez das correntes do rio Lucite, no centro de Moçambique.
O rio voltou a transbordar este ano, tal como aconteceu há um ano, quando arrastou a mulher, uma filha e duas irmãs.
"Há duas semanas, de madrugada, acordámos com o som da água que em pouco tempo galgou a fazenda. Fugimos com a roupa do corpo" conta Silvestre à Lusa, numa altura em que continua acolhido na missão católica de Dombe, província de Manica.