"A distribuição das vacinas contra a covid-10 será provavelmente muito mais lenta em África que em muitas outras partes do mundo e o 'impulso da vacina' na atividade económica interna deverá ser também mais reduzido, mas os países que vão beneficiar mais são os principais exportadores de matérias-primas e as economias dependentes do turismo", como Angola e Cabo Verde, dizem os analistas da Capital Economics.

De acordo com uma análise ao impacto da introdução de vacinas na África subsaariana, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que "apesar do impacto positivo, a recuperação económica na região vai provavelmente continuar lenta e a perspetiva de evolução será ensombrada pelos elevados níveis de dívida".