
Num comunicado publicado hoje no seu 'website', o ONS revelou que o número de trabalhadores britânicos na folha de pagamentos aumentou em 69.000 entre agosto e setembro, para 29,7 milhões.
Apesar da queda da taxa de desemprego, os salários não subiram de acordo com o aumento do custo de vida, segundo o ONS, que informou que o valor de um salário regular caiu 2,9% numa altura em que a inflação se mantém perto de um máximo de 40 anos.
A taxa de emprego para o trimestre (junho a agosto) foi de 75,5%.
"A taxa de desemprego continua a diminuir e está agora no nível mais baixo em quase 50 anos", disse hoje David Freeman, responsável pelas estatísticas do mercado de trabalho do ONS.
"No entanto, o número de pessoas que não trabalham nem procuram trabalho continua a crescer, e o número dos que o afirmam devido a sofrerem doenças de longa duração atingiu um recorde", acrescentou Freeman.
"Embora o número de vagas de emprego permaneça elevado (...), agora diminuiu um pouco e há uma série de empregadores que dizem ter reduzido os períodos de recrutamento devido a uma série de pressões económicas", observou o responsável.
"Contudo, como o desemprego também é baixo, continua a haver mais vagas do que pessoas empregadas", acrescentou.
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