
O resultado indicou o quarto mês consecutivo de crescimento das atividades no setor de serviços do país, que em quatro meses acumulou uma subida de 13,4%. No entanto, a recuperação ainda não foi suficiente para reverter as perdas registadas entre fevereiro e maio (-19,8%) devido à paralisação das atividades económicas não essenciais para controlar a pandemia de covid-19.
O resultado para setembro de 2020 face ao mesmo mês de 2019 mostrou que o volume de serviços recuou 7,2%. No acumulado do ano, o volume dos serviços prestados no maior país da América do Sul caiu 8,8% frente ao mesmo período de 2019.
Já a taxa dos últimos 12 meses indicou perdas de 6% em setembro de 2020.
O IBGE frisou que a subida no volume de serviços entre agosto e setembro foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação que, ao avançarem 2% neste mês, acumularam um ganho de 7% no período entre junho e setembro, após terem recuado 8,9% entre janeiro e maio de 2020.
Os ouros avanços vieram dos serviços prestados às famílias (9,0%), de outros serviços (4,8%) e dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%).
O único resultado negativo do mês ficou com os serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), que eliminaram pequena parte do ganho de 5,8% observado no período de junho a agosto, segundo o IBGE.
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