Os investimentos do fundo, criado em junho de 2018, "foram aplicados, principalmente em projetos de infraestruturas de alta qualidade na Província de Guangdong, associados à construção da Zona de Comércio Livre de Guangdong e à Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e favoráveis à economia e ao bem-estar das populações das duas jurisdições", indicaram as autoridades de Macau em comunicado.

O projeto de Pequim da Grande Baía pretende criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, numa região com cerca de 70 milhões de habitantes e com um Produto Interno Bruto (PIB) que ronda os 1,2 biliões de euros, semelhante ao PIB da Austrália, Indonésia e México, países que integram o G20.

A região vai desembolsar 20 mil milhões de renminbi cerca de 2,5 mil milhões de euros), para este projeto, durante 12 anos e calcula ter um retorno anual de 3,5%.

O Governo de Macau já garantiu que "independentemente de o Fundo ter ou não lucros, a parte de Macau receberá, anualmente, rendimentos, anteriormente acordados, correspondentes a 3,5% do valor da participação realizada".

Os rendimentos agora mobilizados do fundo, que dizem respeito às mais valias de 2018 e 2019, ficaram isentos de imposto fruto da entrada em vigor, em novembro, do novo protocolo realizado no âmbito do acordo entre a China e Macau para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre o rendimento, recordou o Governo de Macau, na mesma nota.

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