Em comunicado, o banco avançou que nos primeiros três meses do ano atingiu uma faturação de 17.592 milhões de dólares (16.212 milhões de euros), menos 5% do que no trimestre homólogo.

Segundo o Wells Fargo, estes dados refletem uma "recuperação económica que continua", bem como a implementação das suas "prioridades estratégicas", mas alertou para riscos a curto prazo.

O presidente executivo (CEO) do grupo, Charlie Scharf, referiu, na mesma nota, as ações tomadas pela Reserva Federal dos EUA na sua política monetária para controlar o crescimento da inflação e disse que a guerra na Ucrânia "adiciona riscos" ao panorama atual.

"Provavelmente haverá um aumento do crédito malparado", indicou, defendendo que, ainda assim, o banco irá beneficiar da subida das taxas de juro, garantindo que conta com uma posição financeira "forte" e baixos custos.

O Wells Fargo, que está sujeito a limites de crescimento devido a um escândalo nas suas práticas comerciais em 2016, diz que continuará a trabalhar para melhorar a sua "infraestrutura de risco e controlo" e espera "continuar a colmatar as restantes lacunas nos próximos anos".

A empresa voltou a anunciar uma redução nas suas provisões para perdas por imparidade, de 1.100 milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros), que contribuíram para os lucros, revelando ainda um programa de recompra de ações por 6.000 milhões de dólares (5.529 milhões de euros).

ALYN // CSJ

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