Este aumento sinaliza "um forte indício para 2025", refere a Xiaomi, em comunicado.

"Os resultados superaram as expectativas do mercado", com a receita do primeiro trimestre atingindo 13,6 mil milhões de euros ou 111,3 mil milhões de re renminbi (RMB), à taxa de câmbio atual, "um aumento de 47,4% em relação ao ano anterior", adianta a tecnológica chinesa.

"O lucro líquido ajustado atingiu 1,3 mil milhões de euros (10,7 mil milhões de RMB), um aumento de 64,5% em relação ao ano anterior, sinalizando um forte início para 2025", salienta a empresa, que aponta que o crescimento foi "robusto" em todas as categorias de negócio.

A receita de 'smartphones' aumentou 8,9% em termos homólogos para 6,1 mil milhões de euros (50,6 mil milhões de RMB) e as relativas ao segmento de Internet das Coisas (IoT) e produtos de 'lifestyle' aumentaram 58,7% para 3,9 mil milhões de euros (32,3 mil milhões de RMB).

As vendas de máquinas de lavar roupa e frigoríficos atingiram "níveis recorde" e as de aparelhos de ar condicionado cresceram 65,0% em relação ao ano anterior.

Já as vendas de veículos elétricos inteligentes (EV), inteligência artificial (IA) e outras novas iniciativas atingiram 2,2 mil milhões de euros (18,6 mil milhões de RMB), "com as entregas de veículos da série Xiaomi SU7 totalizando 75.869 unidades".

O negócio de veículos elétricos inteligentes da Xiaomi "atinge um crescimento estável e aumenta a capacidade de produção para cumprir o objetivo de entrega de 350.000 veículos para o ano inteiro", segundo a empresa.

A tecnológica refere ainda que os seus 'smartphones' "recuperam o primeiro lugar na China continental após uma década, conquistando 18,8% de quota de mercado".

As remessas globais de 'smartphones' "atingiram 41,8 milhões de unidades, alcançando um crescimento anual por sete trimestres consecutivos.

"De acordo com a Canalys, a Xiaomi manteve-se no Top 3 do ranking mundial de vendas de 'smartphones' pelo 19.º trimestre consecutivo, com uma quota de mercado de 14,1% e alcançou um crescimento homólogo durante sete trimestres consecutivos nas expedições globais".

A Xiaomi "está empenhada em investir em tecnologias de base fundamentais e em tornar-se um líder global na evolução das tecnologias de ponta", sendo que as despesas com I&D (Investigação & Desenvolvimento) atingiram 818 milhões de euros (6,7 mil milhões de RMB) no primeiro trimestre, um aumento de 30,1% em relação ao ano anterior.

Em 31 de março, "o pessoal de I&D da Xiaomi atingiu um recorde de 21.731".

A chinesa "alargou as suas capacidades de propriedade intelectual, obtendo mais de 43.000 patentes em todo o mundo" e "planeia investir 24,4 mil milhões de euros (200 mil milhões de RMB) em I&D nos próximos cinco anos, reforçando o seu compromisso com a inovação tecnológica fundamental".

ALU // EA

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