Para o professor e investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE -- Instituto Universitário de Lisboa, com experiência na análise de assuntos africanos, parte dos confrontos em Cabo Delgado estarão contidos no primeiro trimestre do próximo ano, mas a solução final passa por um acordo com a Tanzânia, país de onde vêm, ou por onde passam e se refugiam, muitos dos combatentes 'jihadistas' que hoje operam naquela região de Moçambique.

"É muito provável que no primeiro trimestre do próximo ano parte da guerra, - não do conflito, porque isso é uma coisa muito mais abrangente - esteja contida, mas não resolvida", afirmou.