Um relatório sobre o impacto socioeconómico da covid-19 na Guiné-Bissau, divulgado pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento, salienta que apesar das boas perspetivas de produção de caju em 2020, o país deverá ter a mais baixa taxa de comercialização em anos devido à pandemia do novo coronavírus e à incapacidade de os agricultores armazenarem a castanha durante a época das chuvas, que começa no final deste mês.

A economia guineense depende da comercialização da castanha de caju, bem como cerca de 80% da população do país. A campanha, que deveria ter arrancado em março, só começou em abril, mas não estão no país os tradicionais compradores do produto devido às medidas impostas no âmbito do combate a prevenção da covid-19.