
De acordo com as previsões económicas de outono, hoje divulgadas, Bruxelas aponta que "os estrangulamentos de abastecimento estão a atrasar o fabrico e a colocar entraves na recuperação das exportações e dos investimentos", particularmente no que respeita a semicondutores para a indústria automóvel e de equipamento.
"A escassez de materiais é também suscetível de aumentar as pressões inflacionistas nos próximos meses, juntamente com efeitos de base e preços de energia mais elevados", estima a Comissão Europeia, salientando que, "ainda assim, a economia e o mercado de trabalho estão bem preparados para recuperar".
Para 2022, Bruxelas mantém uma previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) alemão de 4,6%, com um abrandamento para os 1,7% em 2023.
O défice orçamental, que deverá ser de 6,5% este ano, deverá diminuir em 2022 (2,5%) e 2023 (0,5%), com o alívio das medidas de apoio face à pandemia da covid-19, passando a economia da recuperação para a expansão.
A taxa de inflação prevista para este ano é de 3,1%, recuando para 2,2% em 2022 e 1,7% em 2023, uma subida face às previsões intercalares de verão (que só indicam o PIB e a inflação), quando se antecipava uma taxa de 2,8% em 2021 e de 1,6% no próximo ano.
IG // CSJ
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