
O comunicado do Barclays lembra que o negócio Barclaycard tornou-se desde março de 2016 parte do portfolio Barclays 'non-core' (não estratégico), uma vez que não está alinhado com a estratégia do Barclays em focar-se nos negócios de escala em territórios-chave futuros.
O negócio detém aproximadamente 1.000 milhões de libras esterlinas (cerca de 1.286 milhões de euros) em ativos, estando a ser vendido por um pequeno prémio sobre o seu valor contabilístico, resultando a venda numa redução de custos do portfolio Barclays 'non-core'.
O banco estima que a transação reduza os ativos ponderados pelo risco em aproximadamente 900 milhões de libras esterlinas (cerca de 1.157 milhões de euros) e explica que os clientes e colaboradores serão transferidos para o Bancopopular-e.
"Com a aprovação da venda deste negócio, torna-se ainda mais tangível o progresso do nosso objetivo, na gestão para diminuir os ativos de Risco no Barclays Non-Core em cerca de 20 milhões de libras esterlinas (cerca de 25,7 milhões de euros) até o final de 2017", diz o presidente executivo do Barclays, Jes Staley, citado no comunicado.
A venda está sujeita à aprovação dos reguladores e deverá estar concluída até ao final do ano.
De acordo com o documento, a transação não tem qualquer impacto nos negócios de 'corporate' e 'investment banking' (segmento empresarial e de banca de investimento) em Portugal e Espanha, "que continuam a ser ativos importantes dentro do Grupo Barclays".
"Estou extremamente satisfeito com a rapidez com que continuamos a reduzir a nossa exposição de 'non-core' e custos. A nossa operação de cartões de crédito em Portugal e Espanha é um excelente negócio, com uma equipa altamente talentosa e dedicada, mas que já não se adapta na nossa ambição estratégica. Estou certo de que continuarão a prosperar como parte do negócio do Bancopopular-e", afirma Jes Staley.
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Lusa/fim