O índice dos gestores de compras (PMI), o indicador de referência do setor) situou-se em 49,1 pontos, menos 0,3 pontos do que no mês anterior e abaixo da previsão dos analistas, que era de 49,5.

Neste indicador, uma leitura acima do limiar de 50 pontos significa um crescimento da atividade no setor, em comparação com o mês anterior, enquanto abaixo representa uma contração.

Todos os cinco subíndices que compõem o PMI da indústria transformadora ficaram todos abaixo do limiar dos 50 pontos: produção, novas encomendas - chave para medir a procura -, reservas de matérias-primas, emprego e prazos de entrega.

Zhao Qinghe, estatístico do NBS, atribuiu o "declínio do nível de prosperidade" a fatores como temperaturas elevadas ou inundações em áreas que afetaram a produção em agosto.

"A produção e a procura abrandaram", sublinhou Zhao, que destacou ainda as descidas consideráveis registadas no índice de preços de compra das principais matérias-primas e fábricas, afetadas "pela falta de procura e pelas flutuações do preço do petróleo bruto".

No entanto, o estatístico apontou também dados positivos como o facto de o PMI das grandes empresas transformadoras ter continuado a expandir-se ou o aumento registado em setores como o fabrico de produtos de alta tecnologia.

O NBS também divulgou hoje o PMI que mede a atividade nos setores dos serviços e da construção, índice que acelerou de 50,2 pontos para 50,3 pontos, permanecendo na zona de expansão, tal como no resto do ano.

A atividade da construção desacelerou de 51,2 para 50,6 pontos enquanto o setor dos serviços subiu de 50 para 50,2 pontos.

O PMI composto, que combina a evolução das indústrias transformadoras e não transformadoras, caiu de 50,2 em julho para 50,1 pontos em agosto.

 

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