"O Governo moçambicano e a MCC assinaram na segunda-feira em Washington um acordo que visa reforçar a capacidade do Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II na identificação e conceção dos projetos" que serão apoiados pelo programa que deverá beneficiar todo o país, mas com foco particular na província central da Zambézia, lê-se em comunicado conjunto.

O acordo final do Compacto II, num valor a definir, deve ser assinado em julho de 2023 para durar cinco anos, acrescenta.

Moçambique já beneficiou de um primeiro programa de financiamento da MCC, concluído em 2013, durante o qual o país recebeu 507 milhões de dólares (468 milhões de euros).

A MCC é uma agência financiada pelo Governo dos EUA que providencia subsídios por um período determinado a países em desenvolvimento e que, segundo os promotores, satisfazem "padrões rigorosos de boa governação, desde o combate à corrupção até ao respeito pelos direitos humanos".

Para já, os 10 milhões de dólares servem para a preparação do programa.

"Com o financiamento que será disponibilizado, o MCC e o Governo de Moçambique trabalharão para identificar projetos de investimento para reduzir a pobreza e estimular o crescimento económico inclusivo e sustentável e o investimento do setor privado", explicou Fatema Sumar, vice-presidente da MCC, citada no comunicado, após a assinatura.

Pelo lado moçambicano, foi subscritor o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, segundo o qual o apoio, que chegará a partir de 2023, deverá abranger projetos "nos domínios da agricultura comercial, transportes e comunicações rurais e gestão integrada do clima e desenvolvimento costeiro".

LFO//CFF

Lusa/fim