
André Villas-Boas foi voz ativa na Cimeira de Presidentes, esta quarta-feira, sobretudo em dois temas de particular relevância. Primeiro, na discussão sobre a centralização dos direitos audiovisuais, onde questionou Rui Costa sobre qual será, afinal, a posição do Benfica neste dossiê agora que ficou expresso, em comunicado, que as águias podem abandonar o grupo de trabalho. Posteriormente, no debate dedicado aos quadros competitivos, no qual sugeriu que houvesse um alívio de calendário pela via da remoção da Taça da Liga.
Por partes. Em relação ao primeiro ponto, André Villas-Boas insistiu para que houvesse uma clarificação da parte do Benfica sobre qual será a postura adotada doravante no tema da centralização, acabando por levar Rui Costa a admitir que ainda pode ser parte da solução. De recordar que, há escassos dias, as águias ameaçaram colocar-se à margem desta discussão como consequência dos acontecimentos recentes.
Por outro lado, o presidente do FC Porto foi um dos poucos que concordou com a ideia de reduzir os quadros competitivos, defendida pelo presidente da Liga, Reinaldo Teixeira. Apesar das vozes dissonantes, André Villas-Boas foi contra a corrente e sugeriu o término da Taça da Liga como a solução ideal para retirar carga aos calendários já sobrecarregados dos clubes. Neste ponto, Paulo Lopo, presidente do E. Amadora, fez uma contra-proposta, atirando para cima da mesa um novo modelo possível para a competição, destinado apenas aos clubes mais pequenos.