Kevin Chamorro não descarta a hipótese de continuar no Estoril, clube que em 2024/25 representou por cedência do Saprissa, da Costa Rica, mas também não fecha a porta a uma mudança. "Estamos, o meu agente e eu, a ver se existe a opção de um clube onde possa jogar mais minutos", disse o guarda-redes em entrevista no programa Seguimos, no país dele.

Em conversa com o jornalista Kevin Gimenez, Chamorro fez um resumo da primeira época fora do país e o balanço foi positivo, apesar de só ter feito 5 jogos, por estar tapado pelo espanhol Joel Robles. 

"A primeira experiência fora foi de muita aprendizagem. Tive companheiros muito experientes, como Mangala, um dos capitães, que já ganhou a Champions e jogou pela seleção de França. Retirei o máximo de conselhos do convívio com eles", revelou.

Sobre o concorrente direto, só teve palavras elogiosas. "O Joel Robles tem nome e muita experiência pois jogou no Betis e no Atlético de Madrid. Houve uma competição saudável entre nós. Aconteceu comigo o mesmo que passei nos outros clubes, no San Carlos e no Saprissa também não joguei muito no primeiro semestre", facto que nas experiências anteriores mudou ao ser titular na segunda época em cada clube. 

Apesar de não ter jogado tanto como esperava, o internacional costa-riquenho revelou que o Estoril conta com ele para 25/26. "Estive sempre em comunicação com o Saprissa, vamos ver o que se vai passar. Fiz os últimos jogos e, no final da última jornada, o presidente, don Ignacio, disse-me que o clube estava contente e que contavam comigo para a nova época, para eu ir de férias descansado que depois me ligavam", antecipando assim as negociações entre os canarinhos e o clube que detém o passe dele.

Chamorro foi também questionado sobre as principais diferenças em relação ao futebol da Costa Rica e não tem dúvidas: "A maturidade do futebol internacional é muito diferente da nossa e a disciplina também. O Estoril é um clube pequeno, mas tem tudo: ginásio, campos de treino, tratam da alimentação, tem todas as condições para os jogadores. E no campo, o futebol é muito mais rápido."