
"Com a consagração destas duas áreas distintas num parque nacional (Parque Nacional de Maputo), eleva-se o esforço de conservação por parte do Estado moçambicano, o que constitui um ganho", refere a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) em comunicado.
Segundo aquela entidade, "reforça-se a proteção e conservação dos recursos naturais existentes na área para o benefício das gerações presentes e vindouras".
A reclassificação entrou na última etapa depois de o conselho de ministros ter aprovado na terça-feira o decreto que cria o Parque Nacional de Maputo (PNM) e extingue as Reservas Especial de Maputo (REM) e Marinha Parcial da Ponta de Ouro (RMPPO).
O decreto aguarda agora publicação em Boletim da República.
A zona abrangida "possui um enorme potencial" com "diversificados ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos" com animais selvagens como elefantes e girafas - que por vezes cruzam um troço especial da estrada nacional 200 -, baleias ao largo durante a época migratória e paisagens quase intocadas.
O Parque Nacional de Maputo (PNM) enquadra-se "no programa integrado da Área de Conservação Transfronteiriça dos Limbombos" que inclui também áreas da África do Sul e Essuatíni, conclui.
LFO // SB
Lusa/Fim