Mário Tamele, chefe do Serviço de Investigação Criminal do Sernic na província de Sofala, cuja capital é Beira, avançou que a droga foi apreendida, depois de um alerta do capitão do navio, que desconfiou da presença de um produto estranho num dos compartimentos do motor do sistema de refrigeração do navio.

O capitão notou a presença do produto, quando foi verificar o sistema de refrigeração do barco, na sequência de uma avaria no dispositivo, disse Tamele.

"Quando o capitão olhou para a ventilador descobriu que tinha ali algo estranho que ele não sabia o que era e acionou as autoridades", afirmou o responsável da polícia.

O navio transportava medicamentos contra a malária e tinha saído da África do Sul com destino ao Quénia e escala no porto de Maputo, acrescentou.

"Não há ninguém preso e o navio já partiu para o seu destino", disse ainda Tamele.

O chefe do Serviço de Investigação Criminal do Sernic na província de Sofala considerou prematuro avançar dados sobre suspeitos, origem e destino da droga.

A mesma fonte frisou que o facto de ter sido o capitão a alertar as autoridades sobre a presença da droga no navio torna remota a possibilidade de envolvimento da tripulação no caso, mas remeteu a clarificação dos contornos do assunto para as investigações em curso.

Tamele assegurou que as autoridades fizeram uma revista a todo o navio, mas não encontraram mais substâncias ilícitas.

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