Um voto de pesar pela morte do arcebispo foi apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e aprovado por unanimidade pelos deputados, na reunião de hoje.

No texto, o prelado é recordado como uma "figura maior na luta pela afirmação da dignidade da pessoa humana no Portugal contemporâneo", lembrando-se igualmente "a sua voz livre e corajosa" que se fez ouvir, fosse "em defesa do diálogo intercultural e interreligioso, fosse na promoção dos direitos humanos, fosse na exortação ao reconhecimento do direito do povo moçambicano".