"A CPDS recomenda ao chefe de Estado e de Governo a formação de um executivo de emergência, composto por representantes de todos os partidos políticos, tanto internos como exilados, capaz de empreender as reformas políticas e legislativas, assim como a gestão económica e administrativa, necessárias para a construção de um Estado de Direito na Guiné Equatorial", lê-se numa nota de imprensa divulgada pelo partido.

O Governo da Guiné Equatorial, liderado pelo primeiro-ministro Francisco Pascual Obama Asue, apresentou a sua demissão em bloco na semana passada, segundo o porta-voz do executivo, o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo em funções, Eugenio Nze Obiang, que explicou que durante a reunião, o primeiro-ministro informou o Presidente, Teodoro Obiang, que os membros do Governo punham os cargos à disposição para que o chefe de Estado e presidente do Conselho de Ministros "tenha liberdade para dirigir melhor a próxima fase" do desenvolvimento no país.