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A organização Amnistia Internacional (AI) defendeu hoje a criação de um mecanismo internacional independente para lidar com os crimes e as violações de direitos humanos, como as que estão a ocorrer em Moçambique, criticando a inação da comunidade internacional.
"O mundo não pode continuar a virar as costas ao sofrimento dos civis em Cabo Delgado", lê-se numa nota da organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos enviada hoje à Lusa.
"Depois do genocídio do Ruanda, a ONU chamou ao seu próprio falhanço um 'pecado por omissão' e o que estamos a ver em Moçambique é um sinal de que a história se está a repetir e os civis estão outra vez a pagar o preço pela inação da comunidade internacional", acrescentou a organização.