Jordi Turull, nomeado secretário-geral da formação em substituição de Jordi Sànchez, falava no congresso que o partido independentista catalão celebra em Argelès-sur-Mer, França.

"Se para avançar for preciso pactuar, pactuaremos, mas uma coisa deve ficar clara: Junts deve ser um partido que faz acordos ao serviço da Catalunha, mas que nunca coloca a Catalunha ao serviço de pactos", afirmou.

"Não viemos para gerir a resignação, que é uma versão amável da rendição. Junts não surgiu para gerir a resignação, mas para fazer emergir a determinação", adiantou o secretário-geral da formação até agora liderada por Carles Puigdemont.

Puigdemont, figura principal na tentativa de secessão da Catalunha em 2017, anunciou no início de maio que não voltaria a concorrer à liderança da formação por considerar que esta precisa de "uma presidência mais envolvida" que não pode garantir.

Turull foi o dirigente mais votado no congresso, com 1.854 votos, ultrapassando os 1.776 alcançados por Laura Borràs, representante da ala dura, que assumirá a presidência do Junts, cargo que Puigdemont ocupou.

Na sua intervenção, Laura Borràs pediu que se trabalhe "para que este Governo independentista faça avançar o país para a independência".

A formação liderada até agora por Puigdemont é membro do Governo regional separatista, presidido por um outro partido independentista, a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC).

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