Este artigo tem mais de 4 anos
A Cornelder, empresa gestora do porto da Beira, disse hoje à Lusa que nunca foi notificada sobre a operação de um navio com 2.750 toneladas de nitrato de amónio com destino a Moçambique, carga que provocou explosões no Líbano.
"Normalmente, antes de receber um navio, nós somos notificados. Neste caso, nunca recebemos nenhuma notificação de um navio que vinha ao porto da Beira com essas caraterísticas e carga", disse à Lusa António Libombo, diretor-executivo adjunto da Cornelder, concessionária do Porto da Beira desde 1998.
Com base nos cadastros dos navios e nos calendários portuários, a Associated Press especulou que o navio que transportava nitrato de amónio, carga que terá provocado explosões no porto de Beirute, tinha como destino Moçambique, tendo atracado no porto da capital do Líbano, Beirute, devido a problemas mecânicos, em 2013.