
Fonte do ministério clarificou as declarações feitas pelo ministro da Defesa, Cristóvão Chume, num recinto, em Maputo, onde ao mesmo tempo decorriam as celebrações de encerramento de cursos militares, a sua primeira aparição pública após a nomeação para o cargo no dia 11.
De acordo com o Ministério da Defesa, o governante quis indicar que as forças de defesa "entraram em contacto com o inimigo, tendo colocado abaixo dois elementos", além de outros feridos e de, na sequência, recuperar "algumas armas".
O governante pediu ainda "paciência" ao país face à situação em Cabo Delgado, referindo que os resultados alcançados no combate demonstram que as forças conjuntas, do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), "estão passo a passo a acompanhar o movimento do inimigo".
A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.
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