"Eles vão ser desmobilizados, o que significa que estão a deixar a parte armada de lado e vão estar integrados na vida civil. Vão poder fazer as suas atividades na comunidade e com a esperança de que as pessoas na comunidade vão recebê-los como deve ser", declarou o secretário-geral da Renamo, André Magibire, falando à margem do arranque das inscrições para obtenção de documentos pessoais do grupo de 326 antigos guerrilheiros da Renamo em Gorongosa, na província de Sofala, centro de Moçambique.

Trata-se da quarta fase do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) do braço armado do principal partido de oposição, no âmbito dos entendimentos alcançados com o acordo de paz assinado em agosto de 2019 pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e pelo presidente da Renamo, Ossufo Momade.