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Os juristas guineenses Luís Vaz Martins e Marcelino Ntupkpé afirmaram hoje temer que a Guiné-Bissau esteja a caminhar para um regime presidencialista "com característica ditatorial" com as alterações propostas à Constituição.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, recebeu, na semana passada, uma proposta de projeto de revisão da Constituição que mandou elaborar a uma equipa de juristas guineenses, liderados pelo antigo ministro Carlos Vamain.
Ao comentarem o projeto, que Sissoco Embaló vai entregar aos partidos políticos e demais órgãos de soberania, antes de chegar ao parlamento, onde será analisada em pormenor pelos deputados, Vaz Martins e Ntupkpé discordaram tanto da própria iniciativa do chefe de Estado, como dos articulados que contém.