O "passe verde" da covid-19, como é chamado em Itália, já é exigido para determinadas circunstâncias, como o acesso ao interior de bares e restaurantes, ginásios, museus ou convenções, e será agora solicitado a todos os funcionários do setor público e privado.

No final da reunião do Conselho de Ministros, o ministro italiano das Administrações Públicas, Renato Brunetta, explicou, que "a Itália está na vanguarda do mundo" com esta decisão que procura permitir que o país enfrente o inverno em melhores condições de segurança e para evitar novos encerramentos devido à pandemia.

Renato Brunetta sublinhou que a economia italiana vai crescer cerca de 6% no conjunto de 2021, em comparação com a queda de 8,9% em 2020, e que esta iniciativa vai também no sentido de proteger esta reativação.

A ministra dos Assuntos Regionais, Mariastella Gelmini, explicou, por seu turno, que o Governo de Mario Draghi também reduziu o preço dos testes ao coronavírus que serão gratuitos para quem não puder ser vacinado e custarão 8 euros para menores de 18 anos e 15 euros para os restantes, em comparação com os cerca de 20 euros que custam atualmente.

Quem não apresentar o certificado ou levar uma falsificação enfrentará multas financeiras e até mesmo a suspensão temporária do emprego, embora isso não signifique que possa ser despedido, disse a ministra do Trabalho, Andrea Orlando.

"O objetivo é aumentar a segurança no local de trabalho", acrescentou a ministra, citada pela agência espanhola Efe.

O certificado, válido por via digital ou papel, demonstra que a pessoa recebeu pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus SARS-Cov-2", ou teve a doença covid-19, ou foi submetido a um teste de rastreio que deu negativo nas horas que antecedem a sua apresentação, período que foi alargado agora das 48 para as 72 horas.

A Itália tem atualmente 74,61% da população com mais de

12 anos imunizados contra o coronavírus, números semelhantes aos dos seus vizinhos na União Europeia.

A covid-19 provocou pelo menos 4.656.833 mortes em todo o mundo, entre mais de 226,31 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse

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