Moçambique "está ainda em cerca de 3%" do cumprimento da meta que versa sobre o aumento das áreas de conservação costeira e marítima, com vista a uma "maior proteção da biodiversidade", disse Augusta Maíta, ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas.

A governante falava em Maputo, na cerimónia de celebração do Dia Mundial dos Oceanos, que se assinala hoje.

A proteção e conservação costeira consta das metas do 14.º objetivo de desenvolvimento sustentável, do total de 17 definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

"Estamos cientes das ameaças causadas pelas mudanças climáticas, aumento demográfico e urbanização das zonas costeiras exercendo pressão sobre os ecossistemas marinhos e perigando a sua existência a longo prazo", acrescentou Augusta Maíta, admitindo a existência de "enormes desafios".

Segundo dados oficias, o país perde anualmente mais de 60 milhões de dólares (53 milhões de euros) devido à pesca ilegal.

Moçambique, juntamente com 192 países membros da ONU, de 25 a 27 de setembro de 2015, em Nova Iorque, deliberaram sobre um Plano de Ação Global de Desenvolvimento Sustentável de 15 anos designado por Agenda 2030, para os ODS.

A Agenda 2030 é universal, possui 17 ODS, 169 metas e 232 indicadores.

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