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A Federação dos Jornalistas de Língua Portuguesa (FJLP) condenou os "constantes e deliberados ataques às liberdades de imprensa" em Moçambique, apelando às autoridades locais que adotem uma "imediata vigilância" e esforços que garantam o "fundamental trabalho" jornalístico.
Num comunicado datado de segunda-feira e ao qual a agência Lusa teve hoje acesso, a FJLP, entidade internacional que reúne as representações dos jornalistas nas comunidades e países de língua portuguesa, com sede administrativa no Brasil, disse que avalia com "extrema preocupação" o incêndio, provocado por fogo posto, que destruiu as instalações da redação do jornal Canal de Moçambique e o diário CanalMoz no domingo, em Maputo.
A Federação mostrou-se também preocupada com as "recentes e arbitrárias" prisões e ameaças aos jornalistas nacionais e internacionais, bem como o desaparecimento do jornalista moçambicano Ibraímo Abu Mbaruco.