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Lídia Cossa, 88 anos, tem máscara, mas falta-lhe dinheiro para comprar sabão ou desinfetante e cumprir as medidas de prevenção da covid-19 no precário e emblemático bairro da Mafalala, no coração da capital moçambicana, Maputo.
"Não trabalho, vou comprar com o quê? Pode ser só um metical que para mim já é caro", diz, enquanto tenta ganhar alguma coisa a vender rapé à porta de casa, sentada do lado de dentro da porta, por prevenção.
Em frente, Fátima cruz, 28 anos, conta que perdeu o emprego na hotelaria quando a pandemia fechou tudo.