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A presidente do comité para o abandono das práticas nefastas à saúde da mulher e criança na Guiné-Bissau, Fatumata Djau Baldé, lamentou a falta de apoio da justiça no combate ao casamento forçado ou à violência contra menores.
Em declarações à Lusa, Fatumata Djau Baldé disse ter consciência de que com o confinamento social das pessoas, em consequência da pandemia causada pelo novo coronavírus, fenómenos como o casamento forçado, violência física contra crianças e mulheres, estão a aumentar "um pouco por todo o país".
Antiga ministra em diferentes governos da Guiné-Bissau, Djau Baldé corroborou as denúncias de ativistas e organizações de defesa dos direitos humanos que apontam, por exemplo, para o aumento de casos de violência física contra as mulheres em Bissau e casamento forçado ou precoce no sul do país.