
"O grande desafio é a melhoria da qualidade do ensino. Nós precisamos de ser um país competitivo e para sermos competitivos temos de ter quadros à altura dos outros quadros dos outros países", disse Leopoldo Amado.
O comissário da CEDEAO falava após uma visita de cortesia com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, durante a qual discutiram os vários desafios do país no setor da educação.
"Precisamos de tudo fazer para que os nossos diplomas sejam reconhecidos lá fora. Há um problema de equivalência e de reconhecimento dos nossos diplomas, porque a formação que nós produzimos é uma formação que não é muito respeitada lá fora. É uma formação, aos olhos dos outros, inflacionada", afirmou Leopoldo Amado.
Para o comissário é preciso "melhorar a qualidade" do ensino, salientando que há forma de recuperar os atrasos.
"E uma das coisas que temos de fazer é pôr toda esta nova geração a falar fluentemente português, inglês e francês. Caso contrário, não podem concorrer na CEDEAO e em outras organizações internacionais com jovens de outros Estados-membros", salientou o guineense.
O comissário da organização regional africana defendeu também que é preciso "conferir à formação substância" para que os jovens "possam fazer face aos desafios do país, mas também da integração internacional".
Leopoldo Amado foi nomeado comissário da CEDEAO para Educação, Ciência e Cultura em julho de 2018.
A CEDEAO é composta por Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
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