Em entrevista à agência Lusa, Luís Correia, presidente do conselho de administração da Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola (Sodiba), que produz em Luanda a marca própria de cerveja Luandina e a portuguesa Sagres, garantiu que a empresa, para já, está a "laborar normalmente" e que de dezembro para janeiro, no primeiro mês após o arresto decretado pelo tribunal, as vendas até cresceram 13%.
"No curto prazo a situação está normalizada e controlada, o que me preocupa é o médio prazo", afirmou Luís Correia, aludindo à sua proposta, aprovada pelos acionistas, de um plano de negócios dependente da injeção de 1.500 milhões de kwanzas (2,7 milhões de euros) no primeiro trimestre, essencialmente para compra de matéria-prima, travado pelo arresto anunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana em 30 de dezembro às empresas de Isabel dos Santos.