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O novo ano vai começar com 'velhos' problemas para Cabo Verde, à procura do turismo e da economia perdidos com a covid-19, contexto que marcará a realização de eleições legislativas até março e presidenciais antes de outubro.
Depois da quebra de 550 mil turistas em 2020 (-70%), devido à pandemia, o Governo cabo-verdiano admite que a recuperação do setor, iniciada em dezembro após a reabertura a voos comerciais, acelere no novo ano, para gerar um crescimento económico, no melhor dos cenários, de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
A concretizar-se, será, ainda assim, inferior ao crescimento anual de mais de 5% que se registava desde 2016. Também ficará distante do recorde de 819.000 turistas de 2019 ou da meta estabelecida antes da pandemia de ultrapassar o milhão de visitantes anuais, que garantem diretamente 25% do PIB cabo-verdiano.