Inicialmente, as autoridades tinham informado que viajavam a bordo da aeronave 99 passageiros e oito membros da tripulação, mas entretanto esclareceram que eram 91 passageiros e sete membros da tripulação.

O presidente da Câmara de Carachi, Wasim Akhtar, dissera que todos os que estavam a bordo teriam morrido, mas as autoridades da aviação civil paquistanesa informaram mais tarde acreditar que haja pelo menos dois sobreviventes.

As emissoras televisivas locais, por seu lado, estão a reportar que pelo menos seis passageiros, que voavam na primeira fila do avião, poderão ter sobrevivido, tendo sido já resgatados pelas equipas de salvamento.

O Airbus A320 da PIA terá tentado aterrar duas ou três vezes antes de se despenhar numa área residencial perto do aeroporto internacional Jinnah, tendo destruído pelo menos cinco ou seis casas, segundo Akhtar.

As informações de aeronavegabilidade revelam que o avião recebeu uma verificação pela última vez em 01 de novembro de 2019, tendo recebido o comprovativo de estar em condições de voar.

Polícias e soldados estão a tentar isolar a área do acidente, onde acorreram muitas pessoas com curiosidade de perceber a dimensão da tragédia.

O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, usou a sua conta na rede social Twitter para lamentar o acidente, dizendo-se "chocado e triste" e prometendo um inquérito imediato às circunstâncias da tragédia.

A catástrofe acontece alguns dias após o Paquistão ter autorizado o recomeço dos voos comerciais internos. Durante mais de um mês, as ligações domésticas estiveram suspensas para evitar a propagação do novo coronavírus e realizaram-se raros voos internacionais.

O pior acidente de viação nos últimos anos no Paquistão ocorreu em 2010. Um Airbus 321 do da empresa privada Airblue, voando de Carachi para Islamabad, caiu nas colinas pouco antes de aterrar na capital, matando as 152 pessoas a bordo.

RJP (FPA/PAL/PCR) // FPA

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