
De acordo com uma deliberação deste mesa que a Lusa teve hoje acesso, a CNE aprovou a constituição de 602 assembleias de voto em sete países africanos e dois países europeus, para a votação de 331.939 eleitores recenseados no estrangeiro e que podem votar nestas eleições para as presidenciais e legislativas.
O país com maior número de assembleias de voto é a vizinha África do Sul, com 359, para a votação de 215.831 eleitores, mas foi ainda aprovada a constituição de assembleias de voto em Essuatíni (10), Zimbabué (60), Zâmbia (11), Maláui (61), Tanzânia (75) e Quénia (oito).
Na Europa, a CNE aprovou a constituição de cinco assembleias de voto na Alemanha, (para 670 eleitores), e em Portugal 13, para 1.177 votantes recenseados.
Além de Lisboa e Porto, a CNE moçambicana vai abrir assembleia de votação nas cidades portuguesas de Évora, Portimão, Faro, Coimbra, Viseu, Braga, Aveiro, Bragança e Vila Real.
Moçambique realiza em 09 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais, às quais já não concorre o atual Presidente da República, Filipe Nyusi, por ter atingido o limite de dois mandatos previsto na Constituição.
A votação inclui legislativas (250 deputados) e para governadores de províncias e respetivas assembleias provinciais, neste caso com 794 mandatos a distribuir.
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