Este artigo tem mais de 5 anos
Angola gasta anualmente 9,6 mil milhões de kwanzas (18 milhões de euros) com subsídios para 40.075 autoridades tradicionais, admitiu o governo, que está a avançar com uma nova legislação que deverá "expurgar" os sobas "fantasmas".
"O Estado gasta por mês cerca de 800 milhões de kwanzas (1,5 milhões de euros) só em subsídios com os sobas, autoridades tradicionais, e são valores demasiados pesados, daí a necessidade de regulamentar a atividade e depurarmos os sobas fantasmas", afirmou hoje à Lusa a diretora nacional das Comunidades e das Instituições do Poder Tradicional de Angola, Rosa Melo.
Segundo a responsável, a proposta de Lei sobre as Instituições do Poder Tradicional, que esteve pouco tempo em discussão pública, entre agosto e outubro de 2019, está já em "vias de aprovação" no conselho de ministros "com todos os contributos dados no que foi possível fazer-se a nível das províncias".