Segundo uma fonte policial, a ameaça foi feita através de um telefonema para os bombeiros, que "cerca das 09:00/09:15" alertaram a GNR.

A juíza presidente da comarca de Lisboa Oeste, Rosa de Vasconcelos, explicou à agência Lusa que a ameaça obrigou à retirada de "mais de 400 funcionários e magistrados", que por essa altura se encontravam nas instalações.

"Causou transtorno ao funcionamento do tribunal e a todas as entidades envolvidas na guarda e transporte de detidos, mas principalmente é um desrespeito por todos aqueles que se deslocaram de longe", comentou a magistrada.

O edifício foi evacuado, como "medida preventiva", e para permitir as operações de busca, por uma equipa de inativação de explosivos e segurança em subsolo da GNR, que foram concluídas cerca das 12:30.

Apesar do encerramento temporário do tribunal, muitas diligências consideradas urgentes foram adiadas para a parte da tarde, mas mantiveram-se em Sintra, não sendo preciso recorrer a outros tribunais da comarca, nomeadamente na Amadora.

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