O “stock” do parque habitacional português disponível à venda no segundo trimestre de 2025 desceu 15,7%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2024, segundo os dados analisados pelo idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa. Após sete trimestres consecutivos de aumento desde o segundo trimestre de 2023, o stock de casas à venda em Portugal começou a descer no primeiro trimestre de 2025, uma tendência que se confirma agora, no segundo trimestre.

A oferta de habitação à venda em Portugal desceu em 18 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontra-se Viseu (-29,4%), Braga (-28,1%), Beja (-27,5%) e Coimbra (-26,9%) como as capitais de distrito onde “stock” disponível para comprar casa mais desceu. Seguem-se Leiria (-23,9%), Castelo Branco (-21,3%), Bragança (-20,5%), Setúbal (-18,6%), Lisboa (-18,1%), Ponta Delgada (-16,4%), Funchal (-14,5%), Viana do Castelo (-14,5%), Guarda (-12,5%), Vila Real (-12,4%), Évora (-11,1%), Faro (-9,1%), Santarém (-6,5%) e Porto (-0,9%).

Por outro lado, Portalegre, foi a cidade onde mais subiu a oferta (22,6%), seguida por Aveiro (8,1%), sendo as únicas cidades analisadas onde o “stock” subiu.

Analisando por distrito/ilhas, o ranking da descida da oferta durante o último ano é liderado por Coimbra (-24,7%), Setúbal (-23%) e Lisboa (-22,3%). Seguem-se Évora (-19,4%), ilha de São Miguel (-18,4%), Santarém (-16,6%), Braga (-15,7%), Leiria (-15,6%), Viana do Castelo (-13,9%), ilha da Madeira (-12,3%), Bragança (-11,5%), Viseu (-11,4%), Porto (-11,2%), Faro (-11%), Castelo Branco (-10,5%), Aveiro (-6,8%), Guarda (-6%), Vila Real (-6%), Beja (-4%) e Portalegre (-1,1%).