
A Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) reuniu-se na passada sexta-feira, dia 23 de maio, onde consagrou o Baixo Alentejo como Cidade Europeia do Vinho 2026.
Neste sentido, José Arruda, secretário-geral da AMPV, destacou a’ODigital.pt que este tipo de iniciativas pretende «promover o Alentejo» e os municípios candidatos.
«Não há uma grande tradição dos municípios trabalharem em rede e estas candidaturas obrigam a isso», sublinhou, dizendo ainda que a tendência para a união, «e bem», é recente.
No entanto, esse trabalho em rede é «o grande objetivo da associação», uma vez que «procuramos fazer ações em rede e procuramos promover o país todo, não só na questão do vinho».
«Promovemos os territórios, a nossa cultura ligada a área vitivinícola e promovemos aquilo que temos de bom para o turismo», acrescentou.
Já com cerca de duas décadas a trabalhar com “Cidades” e “Vinho”, José Arruda realçou que esta união de municípios «normalmente são experiências que se iniciam e que têm resultados no futuro» e que «não terminam aqui».
«Temos de trabalhar numa forma de complementaridade. Há municípios que, se calhar, não tem muita vinha, mas tem uma vertente gastronómica muito forte ou uma hotelaria muito forte. Seguramente isso vai ajudar os outros», atirou ainda o secretário-geral.